Nasci em Brasília. De todas as cidades do nosso imenso país é a que melhor me retrata, talvez. Planejada para envolver grandes decisões políticas, implantada em uma região tropicalíssima e com clima bastante típico – um pouco úmido no verão e seco no inverno – cresceu por mãos de nordestinos, cariocas, paulistanos e gaúchos. Foi desenvolvida por pessoas de todas as partes que decidiram ganhar a vida na nova cidade. Arrisco-me, então, a dizer que ela é uma cidade misturada e sem preconceitos.
Assim sou eu. Já me chamaram de cigana, já me chamaram de paulistana – sem nunca ter morado em São Paulo. Escuto a todo tempo que meu sotaque é carioca com exceção dos próprios. Falo “oxe”, “uai”, “meu” e “pocou”. Dependendo das circunstâncias ainda sai, sem querer, “guria”. Minha personalidade foi mesmo construída por aqueles que passaram pela minha vida, pelas regiões em que vive – Norte, Sul, Leste e Oeste – e até pela vivência no exterior.
Mas é certo que já fiquei preocupada com o futuro. Penso onde fincarei minha raiz, onde criarei meus filhos e, neste momento, vagueio em meus pensamentos para saber qual cidade será o começo de minha carreira.
Despojada e sem preconceitos, apresento-me a todos que querem criar um laço de amizade, mesmo sabendo que o amanhã a Deus pertence e que talvez eu não estarei perto para ajuda-los.
Vez ou outra me questiono como seria se tivesse tido uma infância “normal” e convivido com as mesmas pessoas por tantos anos. Definitivamente a resposta é: seria diferente. Melhor ou pior? Novamente, diferente. Gostaria, eu, dessa diferença? Não sei e, pelo menos nessa vida, não tenho como saber.
Assim sou eu. Já me chamaram de cigana, já me chamaram de paulistana – sem nunca ter morado em São Paulo. Escuto a todo tempo que meu sotaque é carioca com exceção dos próprios. Falo “oxe”, “uai”, “meu” e “pocou”. Dependendo das circunstâncias ainda sai, sem querer, “guria”. Minha personalidade foi mesmo construída por aqueles que passaram pela minha vida, pelas regiões em que vive – Norte, Sul, Leste e Oeste – e até pela vivência no exterior.
Mas é certo que já fiquei preocupada com o futuro. Penso onde fincarei minha raiz, onde criarei meus filhos e, neste momento, vagueio em meus pensamentos para saber qual cidade será o começo de minha carreira.
Despojada e sem preconceitos, apresento-me a todos que querem criar um laço de amizade, mesmo sabendo que o amanhã a Deus pertence e que talvez eu não estarei perto para ajuda-los.
Vez ou outra me questiono como seria se tivesse tido uma infância “normal” e convivido com as mesmas pessoas por tantos anos. Definitivamente a resposta é: seria diferente. Melhor ou pior? Novamente, diferente. Gostaria, eu, dessa diferença? Não sei e, pelo menos nessa vida, não tenho como saber.
3 comentários:
Caralho, você é muito foda, amiga! Continuo apaixonada pela sua forma de escrever. Acho que você deveria escrever biografias e/ou publicar um livro de crônicas e fazer um marketing violento para divulgação...uahauhuaa...você iria vender muuuito :)
Te amo, miguxa. Saudade demais.
Por um lado, fico feliz por você ter essa vida nômade, pois assim pude entrar na sua história. Por outro lado, essa vida é muito bandida, e fez com que a mesma circunstância que nos aproximou, também nos separasse.
Sinto sua falta demais minha "Amiga Vento no Litoral".
Love you forever :)
Clap, clap, clap...
Muito bem Vi, nao esperava menos de vc, ainda mais que vc jah havia me passado o resumo de tudo ontem(rsrs).
Te desejo felicidade e sucesso na sua carreira e sua vida.
Conheci a Vivian no lugar onde conjuga-se o verbo "pocou".
EU "poco" alguém que fizer algum mal à ela.
TU "pocas" a boca do balão para ficar ao lado dela.
ELE "poca" a cara no chão para vê-la.
NÓS nos "pocamos de felicidade quando ela vem nos visitar.
VÓS "pocais" os corações de tristeza quando ela se despede.
ELES "se "pocam" de orgulho por ela ter vindo ao mundo.
Vi, te desejo tudo de bom... Sendo você, paulistana, carioca, capixaba ou brasiliense, em um luga suas raízes estão presas... Nos nossos corações. Se cuida!
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