18 de dez. de 2007

A vida como ela é...

Buscamos constantemente a felicidade. Mas a felicidade é algo que recebemos quando nascemos. É o viver simples e saber entregar todos os nossos desejos, sentimentos, preocupações nas mãos do único capaz de resolvê-los - Jesus.

5 de dez. de 2007

Sistema de saúde pública

Como você avalia o sistema de saúde pública do Brasil? Foi a pergunta de um processo seletivo em que estou concorrendo.

Precária seria uma resposta adequada. O sistema de saúde pública no Brasil, como se mostra nas reportagens de televisão, está em péssimas condições. Desculpas para isso é o que não falta. Dizem os políticos que é a falta de verba e o povo tenta acreditar. O que não falta mesmo é a tal cobrança tanto da mídia quanto da sociedade.

Diariamente nos jornais, televisões e rádios, os jornalistas expõem as condições terríveis em que se encontram a sociedade em hospitais públicos. É uma vergonha. O ambiente é sujo, sem condições nenhuma. Mas isso todo mundo já está cansado de saber. Falta agora entender o porquê disso não mudar. Ou isso já não é mais segredo?

Não muda pelo mesmo motivo que nada acontece para evitar o tráfico de drogas, assaltos, homicídios, o terror do dia-a-dia. Eles – os políticos, pessoas com “poder” – não querem que isso acabe, pois não mudará em nada a vida deles. Talvez até mude – para pior.

O sistema de saúde pública precisa de atenção, de estudo, de planejamento. Não adianta ficarmos de braços cruzados, precisamos continuar cobrando...e rezando. Para melhorar tudo isso, no momento, só se for por milagre divino.

Vocês não concordam?

11 de nov. de 2007

Peça rara


Já conheceu alguém que você costuma dizer “ele(a) é uma figura”? Eu moro com uma! Quando sai de casa, encanta a todos com seu jeito cativante e falante. Fala tanto que fala mesmo quando não tem ninguém prestando atenção. Mas também gosta de ouvir. Só que é melhor você contar a história em detalhes, pois ela se prende neles e muda a versão da narrativa para o que ela pretende pensar e entender (isso causa problemas, muitas vezes).
Preocupa-se com a filha e tenta agradá-la a qualquer custo e - se deixar - faz todos os dias o prato predileto da “criança”: arroz, bife e batatas-fritas. É a mãe que todas as mocinhas “patys” - e até mesmo as “não-patys” - gostariam de ter já que adora umas comprinhas em shoppings centers e idas aos salões de beleza. Se deixar o cartão de crédito com a “figura”, simplesmente gasta o dinheiro que tem e o que não tem com presentes para os amigos, colegas, inimigos e afins.
Quando chamada para festas, chás, marcação de consultas médicas ou odontológicas, é preciso estar com tempo de sobra para poder esperar, pois ela se atrasará - sem dúvidas nenhuma - três horas. Exagero? Que nada! Por isso que todos comentam: “é uma peça rara”.





Ah, já ligaram o nome à moça? Apresento-lhes, dona Simone, minha mãe!

10 de nov. de 2007

Cariocas são mal educados

Afirmação, essa, que constatei ontem pela manhã. Desculpe-me se estou generalizando, mas tenho meus motivos. Ouve-se muito falar: os cariocas são extrovertidos, bem-humorados e adoram uma festa. Até pode ser verdade quando não se está dentro de um ônibus às oito horas da manhã, com duas malas pesadas e na rota da rodoviária à zona sul. Nessas condições, eles conseguem estar em péssimo humor e sem nenhuma pretensão em ajudar. E quando o ônibus é, sem mais nem menos, lotado? Esquece-se de idosos, gestantes e da coitada com duas malas, é claro. E pior, ainda te olham com cara de bunda (perdão a palavra).
Caros cariocas, não adianta reclamar. Como diz um grande amigo meu: “Pronto, falei”. É uma simples expressão, e diz tudo.

31 de out. de 2007

É por isso...

Se vocês estiverem se perguntando por qual motivo dona Vivian Speck prometeu escrever e quebrou sua promessa; a resposta está nessa foto que foi tirada na festa do Prêmio Capixaba de Jornalismo. Logo de cara estão meus amigos de "trabalho" (se é que me entendem): Zago e Josué.
Voltarei a escrever assim que retornar a minha casa no Rio de Janeiro. Por enquanto, aproveitem a folga, pois assim que voltar terão que visitar meu blog todos os dias e, ainda por cima, comentar!
Beijos

16 de out. de 2007

Depois de alguns anos...

Um dia pensei em nunca me preocupar se meu cabelo estava ficando branco e nem com cremes anti-rugas. E mesmo tendo – para alguns – “apenas” 24 anos, estou inquieta com esse tempo que anda rápido demais.
Há dez anos eu não poderia dizer “eu me lembro disso ou aquilo que fiz dez anos atrás”. Hoje eu não só digo “há dez anos tive meu primeiro namorado de verdade” como também “provavelmente, em dez anos estarei carregando uma criança”.
Quando pensava no tempo era pra fazer planos de carreira e, agora, faço planos de casamento e nascimento de filhos sem nem mesmo ter namorado. E pensando mesmo neste assunto, acho que essa história de dar uma netinha para minha mãe ficará a cargo de meu irmão recém-casado.
Bem que me avisaram que depois dos 15 anos o tempo voaria. Mas posso afirmar que o tempo passa muito rápido depois dos 15, mas após os 20, ele pega no tranco e decola de uma vez.
Ao recordar de ontem, lembro-me que esse ontem já foi há quatro anos.

Me, Myself and I


Nasci em Brasília. De todas as cidades do nosso imenso país é a que melhor me retrata, talvez. Planejada para envolver grandes decisões políticas, implantada em uma região tropicalíssima e com clima bastante típico – um pouco úmido no verão e seco no inverno – cresceu por mãos de nordestinos, cariocas, paulistanos e gaúchos. Foi desenvolvida por pessoas de todas as partes que decidiram ganhar a vida na nova cidade. Arrisco-me, então, a dizer que ela é uma cidade misturada e sem preconceitos.
Assim sou eu. Já me chamaram de cigana, já me chamaram de paulistana – sem nunca ter morado em São Paulo. Escuto a todo tempo que meu sotaque é carioca com exceção dos próprios. Falo “oxe”, “uai”, “meu” e “pocou”. Dependendo das circunstâncias ainda sai, sem querer, “guria”. Minha personalidade foi mesmo construída por aqueles que passaram pela minha vida, pelas regiões em que vive – Norte, Sul, Leste e Oeste – e até pela vivência no exterior.
Mas é certo que já fiquei preocupada com o futuro. Penso onde fincarei minha raiz, onde criarei meus filhos e, neste momento, vagueio em meus pensamentos para saber qual cidade será o começo de minha carreira.
Despojada e sem preconceitos, apresento-me a todos que querem criar um laço de amizade, mesmo sabendo que o amanhã a Deus pertence e que talvez eu não estarei perto para ajuda-los.
Vez ou outra me questiono como seria se tivesse tido uma infância “normal” e convivido com as mesmas pessoas por tantos anos. Definitivamente a resposta é: seria diferente. Melhor ou pior? Novamente, diferente. Gostaria, eu, dessa diferença? Não sei e, pelo menos nessa vida, não tenho como saber.